O prefeito Mauro Nazif foi
entrevistado no quadro Cafezinho de Prosa, no programa Tempo Real, exibido pela
TV Candelária – Rede Record e apresentado pelo jornalista Léo Ladeia.
Inicialmente, o prefeito falou sobre o desafio de administrar Porto Velho pelos
próximos quatro anos. “Eu já sabia que não iria encontrar flores e sim
espinhos. A política que estou fazendo não é a de apagar fogo e sim de combater
grandes incêndios”, frisou.
Mauro disse ainda que o seu
conceito sobre os principais problemas da cidade mudou. “Antes de iniciar o meu
mandato acreditava que as alagações eram as maiores demandas do município, hoje
vejo que as reintegrações de posse e o déficit habitacional estão entre as
principais dificuldades”, completou lembrando-se de dois episódios já
enfrentados nesses primeiros meses de gestão, o despacho judicial de mais de 2
mil famílias do setor chacareiro, no qual foi vencida uma etapa e a
reintegração de posse dos moradores do Jardim Santana, onde a prefeitura tem
batalhado para reverter a situação a favor dos que ali viviam.
Ainda tratando de moradias, o
prefeito foi questionado com relação à ocupação de conjuntos habitacionais
inacabados destinados ao programa “Minha Casa, Minha Vida”. “Todos os sorteados
irão ter direito as suas casas. Uma das nossas grandes lutas é por uma política
habitacional, a nossa previsão é de que até setembro do ano que vem, sejam
entregues 10 mil residências”, garantiu Mauro que acredita que em Porto Velho
tenha mais de 30 mil famílias sem teto.
Outro tema debatido durante a
entrevista foi o Parque das Águas, que será construído pelo município na região
que abrange os bairros Cai N’água, Baixa da União e parte do Triângulo. Segundo
o prefeito, o projeto inicial deverá passar por adequações, já que ele é contra
a retirada das famílias tradicionais que ali vivem. “As famílias tradicionais
tem o nosso respeito. Sempre defendi a permanência destas pessoas no local
porque é o mínimo que Porto Velho pode oferecer a eles que residem lá há
décadas. Aquele é um local histórico porque foi onde se originou a cidade de
Porto Velho”, disse o prefeito.
Os viadutos e as empresas que
detém a concessão de coleta de lixo e de transporte coletivo também foram
assunto. Mauro Nazif afirmou que tanto o contrato do lixo, quanto o de transporte
estão sendo resolvidos dentro da legalidade. Já sobre os viadutos, o prefeito
disse que está aguardando o retorno doDepartamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes(DNIT)que já sinalizou de forma positiva para a
devolução do convênio ao município. “Ainda não podemos mexer nos viadutos.
Precisamos do convênio assinado para que assim seja aberta a licitação, que
poderá ocorrer em forma de cotas ou consórcio”, concluiu Nazif.
Por: Renata Beccária
Fotos: Medeiros
Ao seu dispor.
Acesse nosso site:
www.portovelho.ro.gov.br
Sobre os
trabalhos de recuperação de vias públicas, Nazif esclareceu que uma parceria
entre os governos municipal e estadual deve levar a vários bairros, já no
início do mês de maio, um grande trabalho de pavimentação. Atuarão em conjunto
a Secretaria Municipal de Obras e o Departamento de Estrada de Rodagem e
Transporte do Estado de Rondônia (DER), sendo que um dos primeiros lugares a
ser beneficiado será o bairro Nacional, cuja situação atual é das mais difíceis
entre as demais.
Figura A
Entre os
assuntos abordados na entrevista, destacou-se a explanação sobre os andamentos
da regularização da Figura A, área que compreende um quadrilátero que se inicia
desde o rio Madeira e alcança até a Presidente Dutra, por um lado, e que vai da
Avenida Rio de Janeiro e estende-se até à Avenida Migrantes, por outro. Isso
envolve os bairros Arigolândia, Panair, Olaria, Pedrinhas, Caiari, Triângulo,
Baixa da União, Areal e parte do Centro, e há, mais ou menos, cem anos que está
sendo discutida a regularização dos lotes e a exclusão do pagamento da taxa de
ocupação para cerca de 50 mil famílias que vivem nessa área. “Agora, estamos
conseguindo resolver esse problema da seguinte forma, a União transfere as
áreas para o município e assim podemos resolver caso a caso com os moradores”,
enfatizou o prefeito.
Paralisação
dos Professores
Sobre as
notícias de paralisação dos professores, Nazif informou que a gestão anterior
aprovou o pagamento de quinquênios que não chegaram a ser pagos nesse tempo,
mas somente com a atual administração esses pagamentos passaram a ocorrer,
porém, com isso houve uma sobrecarga na folha de pagamento de 2% acima dos
51,30% previstos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Dessa forma, deve-se
entender que a Lei impõe limites, caso eles sejam ultrapassados, resta ao
município o dever de realizar demissões, mas essa possibilidade está
descartada, pois a Prefeitura não admite essa hipótese, “Portanto, resta
dialogar com os professores, com o sindicato. As coisas estão às claras, todos
podem compreender a situação para que possamos encontrar soluções”, destacou o
prefeito.
Por:
Renato Menghi
Fotos: Medeiros
Fotos: Medeiros
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